sexta-feira, 31 de julho de 2009

França, Suíça e Alemanha em cinco minutos

Essa semana a lua estava super bonita, tava crescente, mas tava se pondo bem cedo, então víamos ela bem grande. Além da lua tinham as inúmeras estrelas, saímos quase todos os dias pra ver as estrelas. Numa dessa acabamos encontrando um campo com rolos de feno, subimos nos rolos e ficamos lá um pouco, vendo a lua.


Quarta feira saímos com os amigos, fomos pra Lure, tava tendo um parque de diversões lá. E o brinquedo que encontro lá...
O pior é que era tipo um labirinto, com desafios no meio do caminho...

Ontem fomos a Basel ver uma exposição de quadros de Van Gogh. Bem legal a exposição, acaba sendo um pouco cansativa, ficar andando vendo quadros, mas é legal, de qualaquer jeito.
Saindo de lá, a ideia era ir pra Friburg, na Alemanha, pra conhecer a cidade.
Bom, fomos à Friburg, mas não encontramos o centro da cidade, e depois de muito rodar, se perder e ouvir rádio em alemão, acabamos desistindo e fomos dar uma volta em Colmar, que não fica tão longe de lá.
O engraçado de se perder onde a gente estava é que chegou uma hora que não sabíamos em que pais estávamos, passava da França pra Alemanha, depois pra Suíça, voltava pra Alemanha...

Ponte dos três países, entre a França e a Alemanha, mas pertinho da Suíça

Uma das poucas fotos da Alemanha...

Colmar, pra variar

segunda-feira, 27 de julho de 2009

Noite das Estrelas

As três noites passadas (24, 25, 26) foram Noites das Estrelas. Noites quase sem nuvens e com o céu carregado de estrelas. Saímos as duas últimas noites pra observar as estrelas, e realmente, a quantidade de estrelas é enorme. Super bonito o céu, ainda mais quando vamos um pouco mais longe das casas, vemos muitas estrelas. Além disso vemos várias estrelas cadentes passando.
E pra ajudar a lua ainda estava super bonita, tava se pondo um pouco depois do sol, então víamos ela enorme e super amarelada, lindona.

Aparentemente esse ponto mais claro é um planeta, falta descobrir qual.

Ontem o pessoal veio comer uma pseudo-feijoada aqui em casa. Por "pessoal" entenda-se, família do Eric, Pierre e Louis. E por pseudo-feijoada, feijoada de feijão marrom (o estoque de feijão preto já acabou) e carne defumada (aqui não temos as carnes salgadas como ai). Tava mais pra um feijão marrom com um pouco mais de carne só, mas pra quem não tem o hábito de comer feijão já vale alguma coisa.

Hoje fomos levar o Maxime no aeroporto. A casa vai ficar mais vazia agora, mas daqui a pouco somos nós que vamos lá pro sul.
Na volta de deixar ele, fomos dar uma volta, e seguindo desvios e mais desvios no meio, acabamos passando na Alemanha. Passagem rápida, mas passamos.

sábado, 25 de julho de 2009

Chez Dominik

Fomos dar uma volta em Colmar ontem, só pra ver a cidade de novo. Nem tirei fotos dessa vez, além de já ter várias, a cidade tava com uma feira pelas ruas, fim das solds por aqui, tinha de tudo, roupas, eletrônicos...
Na volta ainda tirei umas fotos, o tempo foi fechando e as nuvens aparecendo...

Logo que chegamos, fomos chamar o Pierre, tínhamos um churrasco na casa do Dominik, e já tava meio tarde.
O Eric nos levou (Maxime, Pierre e eu), o Maxime (do Pierre) já tava lá, com a Clemence, tinham ido mais cedo. A gente ficou na parte de trás da casa, pois os pais do Dominik tavam na casa, fazendo festa também, com os parentes e amigos.
Ficamos lá, e entre cervejas e roses (vinho) a mãe do Dominik aparecia na janela pra perguntar se tava tudo bem ou trazer alguma coisa pra gente. Muito legal eles conversando entre si, misturavam alemão e francês nas frases, mais ou menos como a gente faz com o portugues aqui. (A mãe do Dominik é de origem Alemã). Rolou até um showzinho de acordeão, acho que era tio do Dominik que tocava, a gente ouviu umas três músicas, típicas Alemãs, com a mãe dele e -imagino - a tia, cantando em alemão. Bem bacana.


Na volta o irmão do Pierre nos trouxe, viemos os 4 (a Clemence ficou mais um pouco lá), e o Maxime (irmão do Pierre) pegou uns caminhos no meio da floresta, bem legais. Por sorte a brincadeira de "quem vomitar primeiro, perde" não teve perdedores. Sorte nossa e do carro também.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Doubs

Praticamente todos os dias estamos saindo de noite com a galera. Aude viajou hoje, mas pra compensar o Pierre tá saindo com a gente de noite também.
Ficamos do lado do Foye (o "salão de festas" da cidade) conversando. E depois que começar a ficar mais escuro vamos fazer Ligth Gaffs. Estamos pegando a manha da brincadeira, e as fotos ficando mais complexas.

Hoje fomos dar uma volta. Fomos pro lado de Doubs, departamento ao lado do nosso.
Visitamos uma fábrica artesanal de queijo. Bem bacana o lugar e depois ainda rolou uma degustação de queijo, uns quatro ou cinco tipos. Muito legal o lugar, um porão de uma casa, com uma lojinha na frente, uma sala de produção de queijo e um corredor com prateleiras pros queijos.

Depois passamos por Isle sur Doubs, uma cidade bem bonita, com casas bem estilosas, porto e uma indústria antiga, fechada já.
Bem bonito o lugar que paramos, e ainda veio um arco íris pra ajudar.

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Passeio

Passeio de hoje:
Fomos a um monumento de mortos na Segunda Guerra que já tinhamos ido de outra vez (e eu to com preguiça de procurar aqui no blog pra colocar o link aqui).
Mas dessa vez rolou uma guerra entre nós.
Guerre de pinhas, no meio da floresta. Muito legal, a floresta cheia de musgo, com bastante sombra e árvores alinhadas (viva o reflorestamento!). Rolou uma boa guerra de pinhas entre nós quatro (minha mãe foi a única a ficar de fora).Depois passamos um uma pista de esqui que também já passamos (e adivinha... É, to sem saco pra procurar).
Demos uma andada por lá, estranho imaginar a área toda cheia de neve.
Pista "preta" a mais difícil.
Pista "verde", a mais fácil. Não dá pra perceber, mas tem uma decidinha no fim do pista.

Rodamos por mais alguns cantos, e no meio do nada (fora paisagem lindona) reparamos em umas framboesas na beira da estrada.
Paramos e ficamos bem uns 15 minutos lá, colhendo framboesas selvagens no barranco na beira da estrada.
Super doces as framboesas, delícia mesmo. O ruim era que pra pegá-las, tinha que se escapar das urtigas e dos espinhos. E era eu o doido a ir caçar as framboesas, com direito a escorregão no meio das urtigas (o tempo tá muito úmido aqui e por sorte tava de casaco, mas de bermuda...). Sai pulando depois, quando as urtigas começaram a fazer efeito...
Mas valeu a colheita, ainda mais pela paisagem que a gente tinha,
No canto direito dá pra ver umas framboesas.
Essas eram as do nível fácil, fomo pegar umas do nível difícil, quem vem com um gostinho especial.

sábado, 18 de julho de 2009

Saídas

2 dias sem escrever, mas, além da preguiça de sempre, tiveram outras desculpas.
A gente tá saindo mais com o Maxime Nevers, irmão mais velho do Pierre.

Quinta de noite fomos os 5 (Maximes, Clemence, Aude e eu) num campo, no meio da floresta. Ficamos lá um bom tempo, conversando, tirando foto, falando besteira, até um pouco mais de
meia noite. Pegar trilha com luz de algumas lanternas só é bem complicado.

Ontem de noite fomos na casa do Dominique, colega do Maxime Nevers. Fomos nós 5 de novo. Os pais dele estavam viajando, e ele chamou a gente pra ir pra lá, pra bater um papo, e até pra dormir, se quisesse. Fomos só pra conversar, e a mãe da Clemence foi buscar a gente, o Maxime Nevers ficou por lá.
Quando a gente chegou, o Dominique ainda não estava em casa, ele tá fazendo um estágio em Strasburg. Mas como o Maxime é quase irmão dele, a gente entrou no jardim e ficamos no terraço, por trás da casa esperando ele chegar.
Bem estranho isso, ir pra casa dum cara que a gente nem conhece, chegar lá o cara não esta, e a gente vai entrando, na maior.
Mas foi tudo tranquilo, muitas besteiras, garrafas de cerveja e alguns lightgraphs ainda.
Talvez amanhã a gemte faça a mesma coisa de ir na casa dele.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Lightgraph

Pra não dizer que não fizemos nada hoje, fomos em Luxeuil dar uma volta e beber alguma coisa. Esse foi o passeio da tarde, e só...

Mas de noite saímos, o Maxime, a Clemence, Aude (fala-se "ôde", a amiga da Clemence), o Maxime (irmão do Pierre) e eu, pra ficar conversando na rua.
Aproveitamos pra fazer uns lightgraphs. As fotos tão ai pra dar uma ideia do que se trata.
A gente põe a máquina pra tirar uma foto de 15 ou 30 segundos e corre com lanterna, celular ou qualquer outra coisa que faça luz, na frente da máquina. Quando a foto acaba, a gente só vê (ou quase só) as luzes.
Em um lugar bem escuro dá pra fazer umas figuras bem legais, mas o lugar que estávamos tinha muito luz. Mas ainda assim saíram umas fotos boas.

Várias Clemences e uma Aude com sua "estrela"

quarta-feira, 15 de julho de 2009

14 de julho

Bom, aqui o 14 de Julho já se foi, mas ai no Brasil vocês ainda têm 5 horas para ler essa postagem em dia.
O fato é que o 14 de Julho é o dia da queda da Bastilha, o auge da Revolução Francesa. "Tá, e ai, qual é a graça disso?". Bom a graça (ou quase) é que aqui o 14 de Julho é a data nacional, quase como um July 4 nos EUA ou (como era pra ser) um 7 de Setembro no Brasil.
Rola queima de fogos e tudo pra comemorar o dia, e o estranho é que algumas cidades comemoram antes, pra evitar a competição entre cidades. Antibes, por exemplo, fez sua queima de fogos ontem - e pelo que disseram foi uma Senhora Queima de Fogos.

A queima daqui foi em Lure, e com uma participação pra lá de especial, a chuva.... Chuva que não impediu a queima, mas atrapalhou a ideia de sair um pouco por Lure. Uma amiga da Clemence (sobrinha do Eric, um pouco mais velha que o Maxime e mais nova que eu) está aqui em St. Germain, e a gente (os 4) estávamos combinando de sair um pouco por Lure, nem que fosse só dar uma volta pra conversar.
Mas a chuva acabou estragando tudo, ficamos vendo os fogos, fraquinhos, mas se levar em consideração que a cidade tem 3000 habitantes e teva até queima de fogos pra comemorar, a gente perdoa.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Antibes - volta

Bom, pra fechar a viagem à Antibes, a volta.
O Maxime veio com a gente, e vai ficar aqui por umas duas semanas, curtir as férias um pouco isolado da sociedade (ou quase).

Fizemos um caminho bem diferente da ida, passamos pelos Alpes, mais friozinho, o suficiente pra virmos com a capota fechada, e com uma paisagem bem mais bonita.
Logo no início saímos um pouco do caminho pra ver uma represa, água verdona, muito bonita.


Dessa vez viemos direto, paramos só para comer um sandubinha em uma cidade - sabe-se lá qual - e mesmo assim foi bem rápido.
O caminho era cheio de sobe e desce montanhas, sempre com outras montanhas do lado, na frente ou ao longe.


Mas o mais bonito era quando passávamos na beira de um vale ou de uma montanha, porque dava pra ver bem mais coisa e bem mais longe, inclusive umas montanhas com neve ainda!

Chegamos no fim da tarde em casa, e de madrugada o irmão do Eric & Cia. pegaram a estrada também.
Cheio de gente e o que fazer por aqui, agora. Agora que as fotos da viagem já foram, começar a contar as "zonas" que rolam por aqui.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Antibes

Na estrada, antes mesmo de chegarmos em Antibes, já dava pra perceber que além de tudo, lá é uma região com um padrão de vida bem diferente. Os carrões que viamos na estrada... Vimos Jaguar, Porsche... E isso se repetiu na cidade, Ferrari, Lamborghini... Tudo bem que não eram a maioria, mas vimos no mínimo uns 10 carrões enquanto estávamos lá.

É uma cidade quente, com muitas palmeiras pelas ruas e quintais. Além disso vemos (e ouvimos) muitos gaivotas e andorinhas passando. Além das casas e prédios com varanda e com um toldo que parece igual pra todos.


Na terça curtimos a piscina, o ping-pong e o calor. No fim da tarde fomos pra casa do irmão do Eric, era o aniversário da Gabriele, filha mais nova dele.

Quarta foi o dia de ver os navios nas docas, só navio bobo. Começamos com as lanchas e iates, já dá pra se assustar um pouco, ainda mais pensando que são todos particulares, nada de barco comercial. Depois vimos "Os Barcos". Enormes, três, quatro andares, com lanchas e jet-skis juntos, uma coisa meio louca mesmo. E o pior é que esse navios praticamente não saem de lá, passam quase o ano todo ancorados lá.... Não entendo o necessidade de se ter um barcão, manter a galera toda que cuida dele (não é pouca gente, e em quase todos tinham pessoas limpando o navio) se não for pra usar... Vai entender os ricaços...

"Just for fun" é?! Tá certo, tá certo...

Repara os Jet-Skis na "garagem"

No fim das docas, marzããão. Depois do marzão, viamos uma boa faixa de terra, e ao fundo, os Alpes... A gente num calorzão em baixo e lá no alto dava até pra ver neve.
Talvez fique um pouco difícil de perceber isso na foto, mas conto com a cooperação e a imaginação de vocês.
Quinta fomos em Nice, conhecer a cidade. Esqueci de levar a máquina fotográfica, pior pra vocês. (hehehe)
Demos uma volta pelo shopping e aproveitamos que as Solds de lá estavam começando. Comprei 2 LPs (Coldplay e Franz Ferdinand) e o Gui comprou uma polo da Tommy Hilfiger, que tava até barata, se a gente for considerar o preço que ela teria ai no Brasil...

Amanã tem a volta, que foi beeem diferente da ida.

domingo, 12 de julho de 2009

Antibes - ida

De volta de viagem, falta contar como foi... Já que foram 5 dias sem contar nada e várias fotos, vou dividir a viagem em alguns posts, imagino uns 3, ida, estadia e volta...

Comecemos com a ida...

Saimos logo cedo daqui, eram 800km pela frente, com uma paradinha em Lyon para deixar minha mãe, ainda.
A paisagem inicial já era conhecida, mas como fomos um pouco mais longe que o habitual, vimos um pouco mais do conhecido, trigo, girassóis e milho, em geral.

O dourado ao fundo, bem no meio da foto é uma plantação de trigo.

Após andar um pouco, uma ou duas horas, paramos em uma área de descanço, pro Eric tirar um cochilo, o sono tava falando mais alto.
Pelas estradas, principalmente nas Auto-Routes (estradas privadas, mais bem conservadas e com velocidades maiores) vemos várias áreas de denscanço espalhadas, são espaços com banheiros, bebedouro e umas mesas de piquenique, no mínimo, em algumas têm até lojinhas e lanchonetes. Vemos muitos caminhões nessas áreas, principalmente pela manhã, enquanto eles ainda não começaram a rodar.


15 minutos depois, cochilo feito, seguimos viagem. Chegando em Lyon, logo vimos o estádio do Lyon, o Gui ficou louco de passar em frente. Deixamos minha mãe no hotel e seguimos, nem vimos muito a cidade, mas me estranhou ver um porto, a não sei quantos quilômetros do mar. Tudo bem que era um porto fluvial, mas era bem grandinho, acho que nunca tinha visto um porto fluvial com esse tamanho.

Como o calor tava batendo forte, abrimos a capota. A 12o km/h e com a capota aberta... Às vezes acho que a gente não bate muito bem da cabeça, mas tudo correu bem, mesmo que o calor ainda tenha sido grande.

A região que passamos após Lyon é um vale, que acaba por fazer a ligação entre o sul (quente) e o norte (frio), logo é uma região com muito vente, apesar de ser bem seca e quente. Por causa desse vento vimos muitas torres de energia eólica, e também por causa das muitas indústrias na região, algumas usinas nucleares também.
A região também tinha bastante campos com girassóis e trigo, por ser uma região de solo mais pobre, os campos eram bem maiores que os daqui da região, mas vimos até plantações de lavanda, algo que não temos por aqui.

Plantação de lavanda de longe acaba virando uma mancha roxa...

Um castelo na beira da estrada. Não faço a mínima ideia de que cidade era.

Pra encurtar, chegamos tranquilo em Antibes, revimos os pais do Eric (a gente já conhecia eles de quando eles foram no Brasil) e fomos tomar banho de piscina, coisa boa...

De noite fomos ver a praia. A lua estava cheiona, linda, e eu andando em diração dela, pra ir pro mar (algo que nunca reparei que fazia), quando olho pra esquerda, a praia! O mar lá fica ao sul e não à leste como no Brasil, por isso a orientação (mesmo sem querer) pela lua acabou não dando certo...

Amanhã (se eu respeitar os cronogramas) falo da cidade um pouco.

domingo, 5 de julho de 2009

Tarde Medieval (ou quase)

Última postagem da semana, então vai carregada de fotos e texto!

Dia bem diferente hoje. Fomos para Oricourt, uma cidade a uns 10 km daqui, ver um castelo que tava em dia de festa. Journée(dia) medieval, ontem e hoje.
O castelo fica sempre aberto pra visitação, nos domingos com guias, e na primeira semana de Julho eles fazem uma exposição maior, com quiosques temáticos, várias barracas vendendo coisas e até umas encenações.

O castelo é do século XII, é um castelo pequeno, com a função de proteger as plantações da região, então nada de castelo com grandes torres, muralhas, e portões elevadiços. É o castelo-forte mais bem conservado da Franche-Comté (existem outros castelos em melhores condições, mas são castelos-mansões, num esquema diferente).s
Não é muito grande, pois a ideia era só reunir a população em algum lugar em caso de ataque, e foi bem modificado com o tempo, conforme novos estilos de castelos iam surgindo. As próprias torres não eram parte do castelo original, foram construídos depois, em pedaços da muralha que eram destruídos só pra isso.


A torre da foto anterior está à esquerda nessa foto.
No fundo dá pra ver um vale, com plantações, que servia de proteção pro castelo, e logo na frente da foto tem um fosso, atualmente com 10 metros de profundidade, mas que já foi maior, quando era útil na defesa.

Vista de trás do castelo, com uma miniatura de trebuchet de brinde.

Ainda fora do castelo, tinham várias tendas vendendo produtos com alguma relação medieval. Eram peças em ferro, itens em couro, tapeçarias, armas e armaduras em madeira e comidas e bebidas artesanais. Todos os vendedores estavam fantasiados, e muitas pessoas que andavam por lá também estavam a caráter. No fosso do castelo, perto da entrada, tinha um cantinho de arco e flecha, todos nós testamos um pouco. É bem difícil forçar a corda e ainda mirar a flecha, mas é legal de se fazer, mesmo machucando um pouco os dedos.

No interior o castelo é dividido em duas áreas, com uma barreira entre elas. Na primeira tinham tendas que fazia maquiagens e fantasias para as crianças, e uma taverna, vendendo bebidas. Na segunda parte, bem maior, tinham várias tendas, de armas, de armaduras, de ervas e chás, sobre como eram feitas medidas na época, como trabalhavam as pedras que fazem o castelo...
A maior e que chamava mais atenção era a parte dos ferreiros, que estavam fazendo peças na hora mesmo, bem legal o esquema, além do baruhlo de martelo batendo no ferro, bem de filme.
Vista geral da segunda parte, com as várias tendas ao fundo.

No final ainda rolou um paseio com guia por fora do castelo, que explicou a história dele, função e onde ele entra na história da região. Ainda teve um teatrinho, um julgamento por heresia.
O pessoal que participa, tanto do teatro quanto de todas as atividades, não é de nenhum grupo de encenação, são pessoas que fazem parte de uma organização pra restaurar o castelo, e todo o dinheiro que arrecadam no dia (venda de comidas no castelo e entrada) vai pra ajudar na recuperação do castelo.